Uma das mais recentes teorias cita a genética e a epigenética como facilitadores do aparecimento da endometriose. Acompanhe para saber mais.

Endometriose é uma das doenças mais enigmáticas da ginecologia. Inúmeras teorias tentaram explicar o motivo pelo qual um tecido endometrial consegue se desenvolver fora da cavidade uterina mas até o presente momento nenhum conseguiu com absoluta certeza resolver esse enigma.

Genética e endometriose

Uma das mais recentes teorias cita a genética e a epigenética como facilitadores do aparecimento da endometriose. A primeira está contida dentro dos nossos genes e remete à carga de informações que é passada para nós pelos nossos pais e ancestrais. A segunda um pouco mais nova e conhecida como epigenética traduz algo que foi adquirido pelos nossos pais e foi passada adiante. Como funciona? Imagine que durante a vida da sua mãe ela não realizou exercícios físicos, teve alimentação altamente inflamatória, com derivados de leite, utilizou muitos produtos industrializados entre outros. Todos estes fatores podem “ativar”, “ligar”, “desencadear” processos que favorecem o aparecimento da endometriose. Dito isso, a epigenética seria responsável por transmitir essa informação, esse “processo” da sua mãe para você.

Até o presente momento a teoria da genética/epigenética é a única que poderia explicar todas as ocorrências da endometriose desde aparecimento de implantes em fetos, homens e locais distantes da pelve feminina. Como o próprio nome diz “teoria” é um conjunto de informações que tentam explicar um processo, e desta forma ainda não tem uma comprovação muito bem estabelecida.
Independente das inúmeras teorias existentes para endometriose, manter hábitos saudáveis ainda é a chave para uma vida melhor.