A endometriose é uma doença que se manifesta de diversas formas, diferentes intensidades e pode afetar de forma intensa a qualidade de vida. Por isso, o seu tratamento requer uma visão individualizada e integral do contexto em que a mulher vive.
A endometriose é uma doença que se manifesta de diversas formas e intensidades, podendo afetar substancialmente a qualidade de vida das portadoras. Por isso, o seu tratamento requer uma visão individualizada e integral do contexto em que a mulher vive. A terapia para a endometriose pode ser feita de forma clínica, com o uso de medicamentos, que visam controlar os sintomas e retardar o avanço das lesões de endometriose.
É comum o uso de anticoncepcionais hormonais contínuos para bloquear o ciclo menstrual e a associação de analgésicos e anti-inflamatórios para manejo da dor. Mas essas escolhas também dependem do desejo de engravidar e o momento que a mulher planeja a maternidade, ou seja, são vários fatores que definem qual a terapia será escolhida. Em alguns casos a cirurgia é indicada, principalmente quando há falha do tratamento clínico, presença de lesões extensas e específicas em alguns órgãos ou quando a tão desejada gestação não ocorre, mesmo após diversas tentativas. O objetivo da cirurgia é a retirada de todos os focos de endometriose e a melhor via é a minimamente invasiva, seja por laparoscopia convencional ou assistida por robô.
Além disso, não podemos esquecer que a endometriose pode ter um impacto físico, mental e no convívio social de grande parte das mulheres. Dessa forma, o tratamento complementar com a equipe de nutrição, psicoterapia, fisioterapia pélvica, além de atividades, como yoga, acupuntura e meditação também são importantes no contexto terapêutico.