A endometriose tem diversos aspectos que dificultam o diagnóstico e tratamento. Aspectos sociológicos contribuem para invisibilidade da doença, levando a condição de doença crônica. Calma que existem soluções para isto!

A endometriose tem diversos aspectos que dificultam o diagnóstico e tratamento. Não existe um único sintoma que seja específico ou exame de sangue conclusivo, que funcionem na prática como marcadores da doença.

Exames tidos como de rotina das mulheres, desde a adolescência, serão normais, mesmo em pacientes com lesões extensas e profundas, pois não avaliam adequadamente as regiões com alterações e são feitos por profissionais não especializados. 

O tempo entre o primeiro relato de sintomas e diagnóstico correto pode levar de 7 a 10 anos, demonstrado por diversos estudos em todo mundo. Em virtude da dificuldade da primeira triagem, ocorre uma excessiva demora para acesso ao ginecologista que tem experiência na condução da doença. Associa-se aí a falta de serviços de imagem com profissionais capazes de aprofundar a técnica diagnóstica, esclarecer dúvidas clínicas e mapear os pontos de interesse ao tratamento da endometriose.

De uma forma geral, a falta de ginecologistas e radiologistas especializados associado a invisibilidade da doença na sociedade, decorrente da indiferença ao sofrimento da mulher e tabus socioculturais, são as principais causas do atraso do diagnóstico da endometriose. E sem o diagnóstico, o tratamento é realizado de forma imprópria e desorganizada, o que confunde ainda mais a compreensão do problema.

Por isso, e muito mais, há uma peregrinação em busca de respostas, tornando uma doença crônica de difícil resolução. Neste sentido, grupos de profissionais engajados, como o Endolife, vem desenvolvendo estratégias e ferramentas digitais que possibilitem uma diminuição do sofrimento das mulheres nesta jornada de autoconhecimento. Venha conosco e participe ativamente. Sua experiência e opinião contam muito.